terça-feira, 3 de abril de 2012

Semana Santa



A Semana Santa é um período religioso do Cristianismo e do Judaísmo que celebra a subida de Jesus Cristo ao Monte das Oliveiras, a sua crucificação e a sua ressurreição. No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição, o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Cristo. Jerusalém, por ter sido o local desses acontecimentos, é que deu início a essa tradição seguida pelas demais igrejas. Assim a sexta-feira comemora especialmente a morte de Jesus Cristo, o sábado era o dia de luto e o domingo era a festa da ressurreição.





ORIGEM

A primeira celebração da Semana Santa foi em 1.682 pelos cristãos. Ela é uma das conclusões do Concílio de Nicéia, regido pelo Papa Silvestre I e patrocinado pelo imperador Constantino, em 325 d.C, que determinou a doutrina da Igreja Católica, transformada em religião oficial do Império Romano. Desde então, festejam-se em oito dias a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Um decreto papal estabeleceu o Domingo da Ressurreição como a data mais importante do ano eclesiástico. Ele é celebrado sempre no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.


DOMINGO DE RAMOS - ENTRADA DE JESUS EM JERUSALÉM 
A comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, com a bênção e a procissão dos ramos, supõe a proclamação do Evangelho, que dá sentido ao ato litúrgico (Mt 21,1-11). O louvor público é o reconhecimento messiânico da pessoa de Jesus , pela explicação bíblica, mais fácil, da relação do Messias com a dinastia davídica. De fato, a saudação messiânica Hosana ao Filho de Davi, no ato de bendizer o que vem em nome do Senhor, é a confirmação do oráculo de Natã, através do qual o povo espera e reconhece a chegada daquele descendente privilegiado, cujo trono seria estável ou permanente. Entretanto, Jesus parece preferir servir-se de outros textos escriturísticos para se deixar reconhecer como Messias. Ao querer montar no jumento para entrar na cidade , assume a missão messiânica, descrita por Zacarias: Dizei à Filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, filho de uma jumenta.
Este ato contraditório se explica pelo messianismo anti-messiânico, ligado à pregação e irrupção do Reino, que contraria os interesses dos poderosos. Rejeitando-se o Messias, sua pessoa e sua mensagem, rejeita-se também o Reino que veio instaurar através dos meios pobres, mas eficazes, que escolhera. A cruz e a morte se colocam, então, no horizonte desta recusa do projeto messiânico: o caminho do amor que se doa a Deus e aos homens, em prol da justiça e da paz, através da mansidão e da humildade.

QUINTA-FEIRA SANTA
Esse é o dia em que é relembrada a última ceia de Jesus com seus discípulos, momento em que foi instituída a eucaristia. É também o dia conhecido como lava-pés, em que Cristo lavou os pés de cada um de seus seguidores.

SEXTA-FEIRA SANTA
À tarde apresenta o drama da morte de Jesus Cristo no Calvário, sua morte e crucificação. Nesse dia não se celebra a missa em todo o mundo e o altar é iluminado sem cruz, sem velas e nem adornos. As pessoas costumam, em sinal de respeito, não comer carne.

SÁBADO SANTO
A igreja está em silêncio e meditação. Uma forma de acompanhar a morte de Jesus e esperar sua ressurreição. À noite acontece a vigília pascal, ou seja, os cristãos passam a noite rezando, esperando o grande dia: a Páscoa.

DOMINGO DE PÁSCOA
Mais conhecido como o dia de Páscoa, é o ápice do ano litúrgico. A igreja se reúne para comemorar a ressurreição de Jesus Cristo, sua vitória sobre a morte. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, iluminada. Por isso dizemos que a Páscoa é renascimento! Que seu renascimento seja de esperanças, amor e paz!


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