domingo, 22 de janeiro de 2012

O Mistério da Hóstia Incorruptível

As Hóstias Intactas
Foi em 14 de agosto de 1730, por volta das 18:00h, quando todos festejavam a Assunção de Maria na Catedral, que ocorreu numa igreja mais afastada do centro da cidade o roubo do de um cibório de prata contendo Hóstias Consagradas. 

Depois de 3 dias, o ladrão que não foi identificado, devolveu as hóstias depositando-as em um cofre de esmolas numa igreja próxima. Assim que Elas foram encontradas, a notícia se espalhou e uma romaria de católicos lotaram a igreja de Santa Maria (pequena abadia situada na cidade vizinha). O Arcebispo e algumas autoridades eclesiásticas confirmaram serem aquelas as 351 hóstias roubadas da Basílica de São Francisco em Siena. Tratou-se então de celebrar uma missa como forma de retratação do sacrilégio e adoração ao Santíssimo.

O retorno das Hóstias Consagradas por si só não poderia ser considerado um milagre. 
Afinal o verdadeiro mistério ainda não havia ocorrido. Após algumas das hóstias terem sido tomadas em comunhão pelo arcebispo e alguns fiéis, as demais ficaram em exposição permanente na igreja. Meses se passaram até que o acontecimento não mais se resumiu em apenas em roubo. Seguiram-se anos, décadas até que algo MISTERIOSO foi exaltado como milagre: "Aquelas hóstias feitas com água e farinha não sofriam corrupção nem ao menos foram atacadas por mofo." 
   
Basílica de São Francisco de Siena
Em 1780 a igreja resolveu fazer um estudo científico para tentar obter uma resposta para o que estava acontecendo. Desde então foram onze intervenções científicas. Sendo a última ocorrida em 1952. Uma explicação plausível não foi encontrada, com tudo, especialistas como,  o Dr. Siro Grimaldi da Universidade de Viena, foram unânime em concluir: As Hóstias se encontram em perfeita conservação desde 1730, e constitui um fenômeno que contradiz as leis naturais da conservação orgânicas. É um fato único que desafia a ciência.


As Hóstias Sagradas encontram-se ainda hoje em exposição na Basílica de São Francisco em Siena. Elas não estão em recipiente hermeticamente fechado, o que significa que entram em contado com o ar. Apenas um selo do Arcebispo lacra o ostensório para garantir que são as mesmas de 1730. Não é utilizado nenhum conservante para protegê-las e elas nunca foram atacadas por fungos ou outro agente nocivo a este tipo de substância.

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