domingo, 8 de janeiro de 2012

Escolhas



Se eu pudesse escolher, seria feliz por pelo menos oito horas por dia. Todos os dias.
Reservaria o tempo restante para viver as pequenas agruras naturais. Mas seriam leves.
Porque haveria a certeza de que a cada dia eu teria a minha cota de felicidade.

Se eu pudesse escolher, reservaria algumas horas, todos os dias, para fazer só o que pudesse fazer os outros felizes. Dedicação total.

Se eu pudesse escolher, pararia qualquer coisa que estivesse fazendo às cinco horas da tarde e me sentaria para assistir ao pôr do sol. Escolheria lugares especiais. Procuraria não me repetir muito. 
O horário do pôr do sol seria algo assim, sagrado. O meu horário para observar a Deus.

Se eu pudesse escolher, viveria entre o mar e as montanhas. No meio do caminho. Nem muito longe de um, nem muito longe do outro. 
Plantaria flores, teria vasos na janela, muitos livros na cabeceira da cama e à noite, depois do trabalho, eu me sentaria para contemplar o céu, as estrelas, a noite.


Se eu pudesse escolher, sorriria sempre. Mas choraria também, às vezes, para não esquecer o que a lágrima significa. Viver só de sorrisos não é uma boa opção.

Se eu pudesse escolher, faria uma declaração de amor todos os dias. Só para sentir aquele sabor de ridículo que nos enche a alma e que é imprescindível à felicidade.

Se eu pudesse escolher, plantaria sementes e "perderia" horas vendo-as germinar e lamentaria por aquelas que não conseguissem se transformar em flor.

Se eu pudesse escolher, viveria a vida de uma forma mais leve, menos dolorosa, mais intensa, menos angustiante.
Nem sempre temos como opções as escolhas que faríamos se pudéssemos escolher. Mas há escolhas que nos são oferecidas sempre.
A de provocarmos sorrisos, de abraçarmos, de dizermos que amamos para quem amamos mesmo que eles não entendam o que é amor.
A possibilidade de transformarmos dentro de nós o cenário e aprendermos que, como não temos muitas escolhas, precisamos viver quinze minutos de felicidade com tanta intensidade que eles possam ser transformados em horas, dias, meses, no tempo que escolheríamos.

Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém. Temos que fazer escolhas na vida, o que significa que temos que abdicar algumas coisas para adquirirmos outras melhores, que nos farão crescer. A escolha muitas vezes vem quando percebemos que estamos no caminho errado, e cuidado com as escolhas, pois elas podem levar ao caminho errado. O inimigo às vezes nos tenta a fazermos escolhas, que de imediato parecem que nos levarão a adquirir felicidade, mas uma felicidade curta e destrutiva.

Então, sempre que aparecerem as escolhas na sua sua vida, tente ao máximo verificar aonde elas te levarão, procure sempre fazer o bem, fazer o bem é uma escolha que sempre te levará pelos bons caminhos. 

Estamos no começo do ano. Nesse novo ano faça as melhores escolhas na sua vida. Purifique o seu espírito e acredite sempre que a escolha certa te levará ao caminho certo. 

Feliz 2012! 

Jovens Arautos do Sagrado Coração de Jesus - JASCJ.

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